Arte em Revista

Monday, September 26, 2005

A arte de Caxi Rajão

Júnia Leticia

As montanhas mineiras servem de inspiração para que o violonista, arranjador, produtor e compositor Caxi Rajão desenvolva seu trabalho. Mineiro de Conceição do Mato Dentro, o músico instalou seu estúdio Nas montanhas em São Sebastião das Águas Claras, povoado do Município de Nova Lima. O estúdio foi construído pelo instrumentista para que ele pudesse continuar na música.

Nos seus 15 anos de carreira, Caxi Rajão gravou dois CDs: Espelho (1996) e Violão Amigo (2000). Em suas obras predominam a música instrumental brasileira, o baião, o choro, o samba, o maracatu, a valsinha e a bossa nova. Em abril deste ano, o artista foi premiado com a sexta edição do Troféu Pró-Música, graças à sua atuação no projeto Violões do Horizonte. O show, que lotou o teatro Alterosa no ano passado, teve somente uma exibição. Segundo o músico, a falta de patrocínio impediu outras apresentações.

Idealizado por Carminha Guerra, do selo Karmim, Violões do Horizonte teve a participação, além de Caxi Rajão, dos músicos Gilvan de Oliveira, Geraldo Viana, Weber Lopes, Beto Lopes e Juarez Moreira. “Carminha Guerra teve a idéia de juntar os seis violonistas e fazer uma homenagem a Toninho Horta, considerado por nós uma grande fonte de inspiração.”

Caxi Rajão, que já tocou ao lado de Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Paulinho Pedra Azul, Ana Cristina, dentre outros talentos, espera em breve retomar as apresentações de Violões do Horizonte, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. “Hoje em dia, nós (os seis músicos juntos), já temos mais de 25 anos de carreira. Já investimos tudo que tínhamos de investir. Atualmente temos que colher os frutos.”

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